Pedalada Geográfica 2015
Sobre
Em 07 de novembro de 2015 a Escola Estadual Professora Izaura Antônia de Lisboa em parceria com o PIBID/Geografia/UNEAL realizou a “pedalada geográfica” envolvendo os alunos da escola, além de professores da Rede Pública de Ensino de Arapiraca e bolsistas do PIBID.
A “pedalada geográfica” tratou-se de um trajeto realizado de bicicleta pelo município de Arapiraca/AL, incluindo alguns pontos de parada específicos para discutir sobre os fenômenos naturais e socais presentes no local.
O trajeto iniciou no EPIAL e percorreu algumas áreas urbanas e rurais do município de Arapiraca, finalizando no bairro Baixa Grande para a realização de um banquete.
O percurso inicial publicado no blog previa a saída e chegada na escola, mas nota-se nas imagens abaixo uma pequena alteração no retorno do percurso, que melhorou ainda mais essa aula da campo.
O trajeto total teve 5 pontos de paradas:
1. Arapiraca Garden Shopping: transformação do espaço geográfico, a área que antes era usada para agricultura e preparação do fumo, agora possui um shopping Center, que atraiu outros equipamentos urbanos, como empresas nacionais (Correios) e internacionais (Call Center). Tal fato está ocasionando um processo de valorização dos terrenos e especulação imobiliária, que elevou o custo de habitação na área, resultando na gradativa expulsão do pobre para áreas periféricas (menos valorizadas).
2. Serra dos Ferreiras: nesse local é possível observar a presença de áreas periféricas (menos valorizadas) próximas de áreas valorizadas (áreas nobres), um resultado da segregação, ou seja, a separação entre áreas de pobres e de ricos na sociedade.
3. Riacho: nesse ponto foi possível observar a degradação dos recursos hídricos locais pela devastação da mata ciliar (vegetação que fica em torno do riacho), poluição e obras de contenção. A pouca presença de vegetação diminui a taxa de infiltração do solo, fazendo com que o riacho seja mais dependente da água da chuva (regime pluvial) do que do lançou freático, água armazenada dentro do solo por meio de infiltração.
4. Olho D’água de Cima: vista de vegetação de transição do Agreste, uma mistura de Caatinga com Mata Atlântica.
5. Massaranduba: extrativismo de argila, provocando um buraco por meio de erosão antrópica (realizada pelo homem). A atividade extrativista revelou alguns horizontes (camadas) do solo. No geral, existem 5 horizontes: o horizonte O (camada superficial formada de matéria orgânica), o horizonte A (possui a presença de solo intemperizado e de matéria orgânica), o horizonte b (possui certa presença de rochas em processo de intemperismo), o horizonte C (aquela que foi pouco alterada, na qual a concentração de rochas inalterada é maior que a de solo) e a camada de rochas impermeável.
